tá estampado e é wild

Já é praxe: terminamos o mês com a imagem do calendário que ilustrou meus últimos 30 dias. Abril ganhou a arte do canadense Nicholas di Genova que emprestou a obra "Wild Partners" a uma das doze folhinhas da Göoo. Bom, acho que todo mundo concorda que o trabalho é bacana e o desenho é esperto. E por falar em esperto, madame Miuccia Prada rocks again. Em meados do mês de maio ela lança a Print Collection em lojas da Europa. Sapatilhas, bolsas com alça de corrente e vestidos rodados com estampas de arquivo da marca custarão menos de US$750 e dão um ponta-pé nas ações que visam acelerar o mercado de varejo de moda.

cavalgada de inverno

Durante a última semana de moda de Paris, foi um tal de cavalinho pra cá, montaria pra lá...os jornais destacaram um monte de marcas européias que usaram temas equestres como starting point para coleções até bem invernosas. Alice Temperley se adiantou. A estilista aproveitou a coleção de verão inspirada nos zootrópios (lembra daquelas máquinas que giram e fazem os desenhos parecerem em movimento?) e  tratou de levar os animais para a rua.  É dela este cinto com várias miniaturas de cavalos. Já a Dior de Galliano colocou na passarela as ricas que visitam o jóquei clube vez ou outra. É menos fantasioso. Mas é igualmente nostálgico, né não?!.

paisagem nobre

A "paisagem" do artista plástico Pedro Varela é o this2that florido que joga a gente em mais um projeto sustentável. Dessa vez é a linha "Crocheteira", comercializada na Tok&Stok, que enche os olhos e o coração. Almofada, sousplat e essa liiinda flor decorativa são confeccionadas artesanalmente por nove artesãs de Porto Alegre que integram o projeto de geração de renda idealizado por Nicole Verdi, arquiteta, e Diane Johann, designer de produtos. As peças utilizam materiais reaproveitados, como resíduos têxteis e fibras de PET, e a comercialização é viabilizada pela ação de compromisso social implementada pela Tok&Stok. Bonito e nobre.

saudações africanas

Com a imagem do dia nascendo nas Ilhas Maurício, é praticamente impossível não dar boas vindas à África e o que vem de lá. Além da costa paradisíaca do Oceano Índico, tem a estamparia, velha conhecida nossa, que faz qualquer dia ficar mais bem humorado. A coleção Asos Africa tem uma série delas em modelos updated pelo gosto da moda. O biquíni, traje essencial para quem se aventurar por aqueles mares, é um dos nossos produtos prediletos. E o melhor: fair trade garantido.

in natura

Extra! Extra! A grande novidade nas bolsas do verão é o material. Nada de couro ou lona. É o linho, com aspecto rústico e tons naturais, que dá forma aos acessórios hypadérrimos da temporada. De Chanel a Fendi, passando pela Gap, as marcas usam acabamentos sofisticados e colocam à venda peças estruturadas (como a da foto) ou super molengas e descontraídas. E por falar em linho, é justamente este tecido que serve de base para os bordados conhecidos como "boa-noite", tradicionais da Ilha do Ferro, em Alagoas. O artesanato, que ganha o nome da flor nativa da região, cria texturas delicadas em artigos de cama, mesa e banho e até dia 23 de maio está em exposição (e venda, ôbaaaa!) no Museu do Folclore, no Rio de Janeiro.

Museu do Folclore: Rua do Catete, 179, Catete. Tel: xx 21 2285-2545

urban jungle

Sabe aquela história de amor à primeira vista? Foi assim entre mim e os fones da Urbanears. Há mais ou menos dois meses, quando foram lançados pelo grupo escandinavo e apareceram em todas as revistas hypadas de streetwear, pensei: preciso deles agora. Muito mais como acessório, aliás, do que como ferramenta para 'experiências sonoras', conforme indicado pela empresa! Design limpo, 16 cores opacas, entrada para cabo sobressalente (assim, quem está ao seu lado pode ouvir o que você estiver ouvindo) e mistura linda de materiais. Naquela mesma época encontrei um editorial de acessórios gigantesco (não, não lembro qual era a publicação!). Sob estética étnica, as fotos mostravam tudo que há de mais poderoso nas coleções do verão europeu. Essas duas imagens ficaram guardadas esse tempo todo. Agora eu acho que elas precisam caminhar juntas.

vá pela sombra

Neste meu momentinho fissurado por sombras, finalmente encontrei uma foto bemmm visível do colar chamado Eye. Ele é parte de uma coleção desenvolvida pela joalheira Maiko Takeda para o trabalho de conclusão de curso na Central Saint Martins, em Londres, ano passado. Eu vi esta peça em um editorial no início do ano e, desde então, procuro uma boa imagem do trabalho da japonesa que integra a equipe de Erickson Beamon. Uma visita ao site que tem seu nome dá uma bela amostra das suas habilidades para criar jóias que desenham sobre o corpo. Meio parecido com o que a natureza faz na cidade em dias de sol.

Ah, sim, à direita é a paisagem efêmera de uma ruela em Berlim há alguns anos atrás.

força do vermelho

Em dia de São Jorge, pelo menos para os crentes no santo guerreiro, a cor vermelha ganha status de homenagem. O paredão de bolsas da feira de San Telmo, em Buenos Aires, e a campanha de inverno da Espaço Fashion passeiam com a gama carmim pelo passado e futuro. Do lado de cá, esta tonalidade enchem de força nosso estado de espírito - e a moda!

Foto de catálogo da marca carioca Espaço Fashion assinada por Jacques Dequequer.

étnico e ético

Louise Gray, inglesinha divertida e colorida, chamou "oh, no babe" a coleção de verão inspirada na cena londrina de 30 anos atrás. Estamparia gráfica de cunho étnico colore peças oversized, construídas com muitas tonalidades de azul. É também de cunho étnico (e ético) as pulsierinhas de elástico do projeto Made With Love. Essas pulseiras, vendidas em pareceria com multimarcas espalhadas pelo mundo, são produzidas em Mali e servem de subsídio para várias ações beneficentes na África. A compra de seis braceletes desses, por exemplo, viabiliza o atendimento de uma criança no Empire des Enfants, centro de atendimento de sem-teto, no Senegal. O set de bijoux vem com 18 pulseiras e custa US$32. ou seja, braço enfeitado e 3 crianças com melhoria na qualidade de vida.

solidariedade elegante

Eu adoro a tendencia do "buy one, give one" que anda tomando conta dos mercados mais conscientes. Dia desses eu fiquei sabendo que muitas marcas que estão envolvidas neste movimento focam suas ações temporariamente para casos específicos. A empresa de gravatas Figs, por exemplo, lançou a campanha a fim de beneficiar estudantes africanos. A cada gravata vendida (elas custam entre US$105 e US$140), um uniforme será doado para alguma das mais de 30 escolas participantes do programa. Na áfrica, as crianças só podem ir à escola uniformizadas. Além de solidária, a atitude ainda é elegante.

A imagem do menino Masai uniformizado é do fotógrafo checo Frantisek Staud.

étnico reloaded

De uma maneira ou de outra, objetos, tradições culturais, aromas, roupas e estamparia com referências étnicas estão se postando na minha frente nesta semana. Hoje foi a imagem do chapéu fedora alonnnngado do Kenzo que ligou o pisca-alerta para os materiais rústicos trabalhados em formas contemporâneas. Rapidinho me lembrei da bijoux de pedras do americano Stephen Dweck. Ráfia, corda, turquesa, jade, ágata quartzo e até as correntes de bronze ganham um upgrade nas mãos dos designers mais espertos.

viagem ao tahiti via paris

Há mais ou menos um mês, assim que eu e um amigo entramos na Zucca, na esquina da Rue de Rivoli, em Paris, disse a ele: nem te contei que comprei um livro incrível do Gauguin. O livro veio parar na minha mão antes de viajarmos, chama-se 'Voyage de Tahiti', é ilustrado pelo pintor, etc e tal...Aquela conversa toda era pra contar que a linda estamparia que estávamos olhando era muito semelhante com o que eu vi no livro. Em pouco tempo a vendedora francesa veio perguntar se conhecíamos a marca e contou (adivinha?!) que "a coleção é  inspirada num livro de Paul Gauguin". O resto da história táqui.

terra estrangeira

Sob o títuloTerra Estrangeira, o editorial publicado na Elle Brasil deste mês leva todo mundo para um festão eclético, com referências étnicas e coloração densa. A dupla de stylists Flavia Pommianosky e Davi Ramos, com fotos de Bob Wolfenson, sofisticam o pot-pourri de estampas e texturas que invadem o inverno - mesmo com o calorão que está no país - e inventam um novo ritmo para o bom e velho crossculture. Assim também é o Bal d'Afrique, da perfumaria sueca Byredo. Nem preciso dizer que amei o nome do perfume, né?! Mas preciso dizer sim que as notas de cedro, jasmim e limão, entre outros aromas, ensaiam o cheiro de terra distante. Exclusivo e surpreendente, como a marca prentende.

on the move

O título desse post é a missão anunciada pelo Les Atelier Ruby. E foi essa missão que arrematou meu encantamento pela marca de acessórios que andam enfeitando e protegendo as cabeças mais espertas mundo afora. Lenços de seda e capacetes ganham design e estampas exclusivas, podem vir assinados por artistas de diferentes backgrounds (como Lagerfeld ou Honet),  há a chance de serem customizados ao gosto do cliente e custam uma média de mil e tantos dólares. Para se manter 'on the move', nada como uma Vespa. Se este não for o caso, o ministério do estilo sugere: coleção Vespa Adidas ss 2010.

felicidade criativa

Tomara que a Adidas distribua no Brasil o número 2 da revista Felicity. A publicação traz um especial com Kazuki Kuraishi e mostra vários boards inspiracionais produzidos para o desenvolvimento da série Originals, assinada por ele. Com foco em produto, a edição é um caderno visual inspirador para quem se entusiasma com processos criativos verdadeiros. E já que o assunto é esse, tá na hora de prestar atenção na japonesa-brasileira Marit Fujiwara e suas criações fantásticas. A jovem designer graduou-se ano passado no Chelsea College, em Londres, onde mostrou um trabalho que mistura estamparia, bordados e frotagem aplicados em vestidos que são pura felicidade criativa.

queimado de sol

O azul denim já não é mais aquele. A cor de jeans que aparece nos tricôs de meia estação - e em um monte de malhas deliciosas de usar - é atualizada por um tom que parece queimado de sol. Efeitos desbotados, manchados e mesclados ainda garantem um aspecto used despojado e beeem romântico. À esquerda, maxi pull da Whistles. À direita, pullover Vivienne Westwood fotografado em editorial da Volt Man. Então, fica combinado o seguinte: isso é lindo para meninas e meninos, tá?

 A guirlanda de flores de papel que aparece na foto da Volt está à venda no armarinho VV Rouleaux, em Londres. Anotaí: para fitas, cadarços, botões e todas as fofurices que ajudam a gente customizar as peças que estão aposentadas no armário, faça um pit stop em Marylebone (102 Marylebone Lane).

novas utilidades

No rosário que a moda anda rezando, ouve-se a palavra 'utilitários' pra lá e pra cá.  Vez ou outra a gente se surpreende. A UMA, por exemplo, enfeitou a coleção de acessórios com porcas fazendo as vezes das tachas que já deram o que tinham pra falar.

da cor da luz

A superfície do couro, o cristal e até os metais com acabamento especial captam a luz e o resultado é a iridescência que a moda acaba de redescobrir. O multicolorido brilhante dá cara nova aos acessórios que aparecem devagar-devagarinho nas coleções poraí. Aqui no Brasil, a Pollignanno Al'mare investiu em peles exóticas com película prismática para garantir o efeito. As bijoux superluxo das irmãs americanas Danniele e Jody Snyder renovam o repertório de braceletes e colares pesados com a pedraria que reflete suavemente as cores da luz. É trendy (!!!), pode acreditar.

escola Teruya

As micro esculturas do japonês Yuken Teruya que apareceram na capa da revista do NYT de ontem, como mostrei aqui, fazem escola nos Estados Unidos. A concepção de vazar paisagens em objetos ordinários do cotidiano - como caixas de pizza ou rolo de papel higiênico - foi parar nas paredes da Anthropology e ajudou a criar este incrível painel que ocupa uma parede de mais de 5 metros. Um This2That na vida real!!!
Bom, o trabalho do artista, além de aparecer em várias galerias e livros, pode ser apreciado no site www.yukenteruyastudio.com.

green economy

Capa da revista do The New York Times de hoje: 'building a green economy'. A matéria gigantesca assinada pelo nobel de economia Paul Krugman tenta desmistificar os entraves econômicos provenientes de uma suposta - e NECESSÁRIA - mudança de comportamento da indústria e do consumidor diante das emissões de carbono etc e tal. O fato é: tem que começar com as nossas ações domésticas e nossos hábitos de consumo precisam ser reeducados. Tá! Eu, você e todo mundo já sabemos disso. Massss, e o que tem sido feito de fato, além de separarmos o lixo para ser reciclado, usarmos sacolas reutilizáveis, rejeitarmos legumes com agrotóxicos? Que tal começar a olhar a maneira como são produzidos os produtos hypadérrimos que a gente adora comprar. A Terra Plana, por exemplo, pode ser um bom start. A marca de sapatos confortáveis, anatômicos e duráveis tem lojas espalhadas por alguns países da Europa e foca na produção sustentável, com uso de couro vegetal, materiais recicláveis e o mínimo de cola ou poluentes durante o processo de fabricação. Este sapato da foto sai por 130 Euros e é quase todo costurado a mão.

A ilustração de Yuken Teruya apareceu na matéria do NYT.

transparente feito ar

Agora é pra valer: transparência está na moda. Em objetos, móveis, jóias, tecidos. As coleções de inverno, recentemente apresentadas na Europa, apostam em roupas translúcidas, brilhantes ou opacas, que escondem-mostram o corpo ou outras peças que vão se sobrepondo no já conhecido efeito camadas.  As grandes casas, como Dior e sua turma têm seus georgetes e organzas pomposos. Já designers que fogem do mainstream, como Anne Valerie Hash, investem em transparências texturizadas, etéreas. Ela, por exemplo, diz que esta coleção chamada Ritmo e poesia, tem uma silhueta livre e os tecidos transparentes são quase imateriais. Feminino e leeeve, feito ar. O anel da Baccarat, desenvolvido pelo TSI-Design (estúdio francês que tem a carioca Daniela Melo como uma das sócias) também passa perto dessas referências. 

:: Fotos de divulgação encontradas nos sites da TSI-Design e Anne Valerie Hash.

memória updated

Sabe aquela velha história de amor à primeira vista? Pois foi assim quando coloquei meus olhos nesses produtos da Kitchen Aid há uns dois anos, mais ou menos. Agora, indústria nacional já oferece semelhantes e com a mesma característica vintage ( e economia de energia!) que me encantou. Aliás, depois de tratar de tanto futurismo, geometrias hi-tech e etc e tal, me vejo atraidérrima pelo design retrô. E aí cabe tudo: de embalagens de makeup às formas de lingerie. E por falar nisso, muito mais loungewear do que underwear, os tops e bottoms da Enamore ocupam o top 10 no hanking de desejos de consumo. A marca inglesa usa seda e cânhamo orgânicos para confeccionar as peças de modelagem antiguinha. Vintage updated, meu bem!

Já que os temporais que assolaram a cidade do Rio de Janeiro me deixaram mais tempo em casa, aproveitei para atualizar a leitura. Uma das minhas escolhas foi revisar os perfis de consumidores autorais que o Future Concept Lab anunciou em livro lançado ano passado aqui no Brasil (e que já estava criando teia de aranha na minha estante!!). Lá, o estudo de Francesco Morace mostra que o tal comportamento "eu amo vintage", que surgiu no final do século XX se desenvolveu em 'consumo como memória vital', que revitaliza e recombina características, padrões e tradições de determinado período do passado com ações e idéias do presente. O design vintage com preocupação sustentável é, então, um super exemplo.

what a world?!

No meio da catástrofe que toma conta do Estado do Rio de Janeiro e dos 'feriados' impostos pelas intempéries, não dá pra não lembrar do que acontece do lado de fora da janela. Meio de luto, meio sem jeito, meio sem graça, o This2That confronta a assemblage de Gregory Euclide com um dos incríveis painéis cheios de vida do Museu de História Natural de Londres (em foto tirada pela super assistente Carol Kuch). Há pouco o trabalho do americano caiu na minha mão, quando chegou com o release da exposição que ele inaugura sábado na Merry Karnovsky Gallery, em L.A. Como se vê, o artista trata das relações do homem com a natureza. Impossível não pensar nisso hoje. Pensamentos, aliás, seguidos pelas idéias de irresponsabilidade, desperdício e falta de respeito com o ambiente que vivemos. sim, sim, ouvimos o tempo todo alguém falando isso, mas ninguém presta atenção, nénão?! 

Ah, sim, a foto da SuperKutch, bom,é uma foto de museu, e o que está em museu, a gente sabe, tá preservado.

# o corte elucida#

Oh, como é bom ler ou ver coisas que fazem a gente pensar: 'é mesmo, é assim mesmo'!. No texto de apresentação da exposição "Corte", de Thiago Honório, que inaugura amanhã na Galeria Virgílio, em São Paulo, Rodrigo Moura dá a chance desse suspiro-surpresa que elucida, sabe?! Certa hora, quando vai justificar o título da mostra (que, aliás, tem as aspas originalmente no nome dado pelo artista), ele lembra que a palavra CORTE, no cinema, é aquilo que confere um andamento na narrativa. O curador ainda fala que Eisenstein chama de 'cola invisível que dá forma e sentido ao que vemos'. E não é que é isso mesmo?! O corte, seja ele qual for, é necessário para canalizar a percepção. No cinema, no diálogo, na vida. Na moda, como se sabe, da modelagem à imagem, the cut renova. No This2That, o CORTE de Thiago e, à direita, o toile de jouy cortado e mixado no verão da Wunderkind.

 Thiago Honório expõe uma série de objetos e montagens que tratam do olhar. Até dia 9 de maio na rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, Sampa.

oh, happy day

Eu não sei bem se é o astral de alegria que toma conta da gente toda vez que recebemos mensagens de boas vibrações, felicidades, muitos anos de vida e o bom e velho "parabéns pra você" que me deixou nesse clima happy day. Não sei mesmo. O que eu sei é que já faz um tempinho que ando percebendo a atitude otimista que algumas marcas andam imprimindo nos desfiles e campanhas do verão europeu. Inclusive, já escrevi sobre isso há um tempo. A supresa das modelos da Stella McCartney sorridentes na passarela, a leveza da dinamarquesa Pferdgarten ou a cumplicidade das tops na H&M fazem qualquer um acreditar que dias de calor fazem bem pra alma. À medida que a temperatura sobe no hemisfério norte, esta previsão só faz confirmar.

foco na boca

Prada e YSL já fizeram consumidoras fervorosas gastarem mucha plata com roupas enfeitadas por boquinhas e bocões. Agora, o desenho de lábios retoma a forma de moda com pegada um pouco menos provocante e mais divertida. Nos acessórios descolex da Anna Lou of London, as bocas aparecem em resina ou metal esmaltado. Colares, fivelas para cinto e brincos garantem o humor de qualquer visual. Numa versão contemporânea, os mesmo lábios rejuvenescem a coleção da Philosophy di Alberta Ferreti. Os vestidos e tops são de babar de desejo. Pra quem não teve a chance de ver de perto, preciso dizer que formas aparentemente simples são confeccionadas com uma sofisticada mistura de linho + organza de seda + tule + fita envernizada + aplicações de boquinhas de guipure. No more comments.

Adeptos do gênero pop-cult, a visita à loja da Anna Lou na Carnaby Street é imperdível!

o coelhinho chegou

Depois de 4 ensaios sobre a Páscoa e declarações de amor ao chocolate, chegou a hora de reverenciar o coelhinho. E não é que o animal é trendy?! Motivo adotado por inúmeros designers nesta temporada de verão europeu, o bichinho orelhudo aparece em todos os lugares. Aqui estão duas paixões à primeira olhada. O vestido do Peter Jensen para a Urbanoutfitters é daqueles que fazem a gente rir no exato momento que miramos alguma coisa bacana, sabe? Repare que as looongas orelhas formam um colar espertíssimo. Já o objeto de porcelana, daqueles encontrados em bons antiquários, imprime personalidade ao editorial de uma das muitas revistas de distribuição gratuita que encontramos nas ruas de Londres, Paris, Berlim,... sim, é isso: não lembro de onde escaneei a foto, mas isso pouco importa agora já que o coelhinho chegou e mostrou a que veio.

pets all over

Acabo de receber o convite para a inauguração de mais uma loja da marca Dress To, no Forum de Ipanema, na próxima terça-feira. O laçarote que fechava o convite, nesta foto à direita, é coberto por uma das estampas da coleção e me faz lembrar a overdose de silhuetas de pets que andam estampando roupas e acessórios poraí. Na marca carioca, o gato preto está em todos os lugares e recria o pied-poule numa versão fofa que também aparece no guarda-chuva da lista tem-que-ter-agora. Na imagem à esquerda, o poodle forma o padrão de repetição no blusão (aliás, preste atenção nesta forma que chega forte no verão 2011) da Kÿik, de Copenhagem.

Para ver melhor a estampa e conhecer outras peças da coleção, acesse www.dressto.com.br.

cintura marcada e sutiã à mostra

Ontem, durante o super lançamento da coleção da Espaço fashion para a C&A, ouvi umas 3 ou 4 mulheres perguntando à vendedora da marca multinacional: "tem aquela saia de cintura alta que tá na moda?". Depois desse modismo massificado de cintura marcada, resta à moda se reinventar e uma das maneiras que apontam no horizonte é através do resgate da iconografia dos anos 50 e da bossa nada ingênua de Brigitte Bardot. A imagem de um dos editoriais da L'Officiel holandesa de dezembro passado sugere o styling com barriga de fora e sutiã à mostra. Para acertar o visual, prepare-se: malhe, malhe, malhe e compre underwear vintage, como esses da Myla. Cetim, pespontos, bojo coração, tules e plissados não foram colocados ali pra ficarem escondidos.

Para conhecer um pouco mais sobre os produtos da marca inglesa, acesse: www.myla.com

welcome dots

Inaugura dia 7 a mostra comemorativa dos 30 anos da Mac, uma das lojas de móveis mais bacanas do Recreio. O convite ganhou esta estampa gráfica inspiradora que se associa facilmente à onda dos dots que parecem tomar conta de tudo. O colar com cristais e malha de metal da Morana, por exemplo,  não seria nada sem a figura geométrica das bolotas.

 ah, endereço da Mac: Av. das Américas,  14533. Recreio. 

acessórios Morana: www.morana.com.br