road-tested denim

A clássica frase "it's very rock'n'roll" que caracteriza um visual ou atitude como ultrajantes, pesados, desaforados e até agressivos costumam aparecer  nas entrelinhas de marcas skatewear.  A Volcom  decidiu evidenciar este apelo na top campanha que lança a incrível coleção de jeans detonado sob o slogan 'road-tested denim'. As peças em jeans remendadas, rasgadas, esmerilhadas, bordadas e com outros tantos tratamentos incríveis são assinadas pela roqueira Jennifer Herrema - conhecida via Royal Trux e a estrela do heroin chic de Calvin Klein lá pelos 90's. Na foto à direita, dá para perceber que ela não poupou esforços - ou recursos - para fazer com que seu trabalho surgisse carregado do tal rock que ela tanto conhece e que a galera do skate tanto venera.

Acesse djá o video de lançamento da coleção: www.volcom.com/news/article.asp?sid=&articleID=4654

Imperdível! ela ainda anuncia que tocará com MGMT. então tá...

made in russia

Há pouco tempo ouvi falar do jovem russo que fotografa e e cria moda ( no sentido mais amplo que há) e fui atrás do nome impronunciável de GOSHA RUBCHINSKIY. Ele é uma espécie de Nan Goldin da geração Y, infiltradérrimo no hype da terra pós-Perestroika, herdeiro da estética Raf Simons e com um olhar apurado para as coisas corriqueiras do cotidiano. A nova Russia se revela no This2That assinado pelo cidadão de 25 anos.

mecânica da mensagem

Já faz um tempo que venho pesquisando a tal mecânica da mensagem definida pelos teóricos da comunicação. Em suma, pode-se dizer que, através do processo de construção-desconstrução de imagens e narrativas, chega-se a uma ferramenta usada para conquistar a confiança do interlocutor. Artistas e designers abusam dessa idéia também na criação de produtos e os interlocutores, neste caso, consumidores, tornam-se fiéis e apaixonados. Olhe bem o trabalho da fotógrafa belga Lieselot Dom. No site que leva seu nome tem uma série de fotografias que ensaiam este conceito. E se você encontrar poraí uma das jóias do God Love Design, por favor, me avise! Este anel foi publicado na WeAr e ninguém nunca mais viu!

solte as pontas

Quem ama lenços como eu, vive inventando uma nova maneira de amarrar seu carré. Em muitos casos, o novo jeito de usar não é tão novo assim. Porém, o tecido estampado se atualiza rapidinho ao ganhar a companhia de uma peça com modelagem novíssima ou o sapato com ares, digamos, de hoje. Esse blablablá é só pra dizer que tá rolando um burburinho de que o seu lenção agora volta à cena e vai passear todo-todo poraí amarrado em nó com as pontas bem loooongas. Na cintura, como fazia a inglesinha Maureen Bampton em seu brechó Déjà Vu, em 1973, ou no pescoço, como desfilou Kenzo, no início desse ano. 

asas à imaginação

O This2That deste sábado faz um crossover entre as porcelanas de Jason Miller e as ilustrações de Tara Dougans. Os objetos e desenhos de ambos são carregados de pássaros, penas e padronagens tiradas de tecidos, papéis, pétalas e folhas. Bonito, aparentemente comum, desconcertante e gracioso. Eu falei que era um crossover, não falei?

um pouco de vaidade, sim, obrigada

O forecasting do inverno do ano que vem aponta para a suavidade dos rosas, nudes, peles e afins, como tons que garantem sofisticação e feminilidade. Dentro deste pacote, a vaidade da década de 50 ganha eco e faz do vintage uma espécie de consumo confortável e seguro. A gente pega carona no antigo fusquinha portenho e se joga na caixa retrô que a View apresenta como um dos caminhos certeiros para a estação que só chegará daqui a um ano.

onírico como a vida pode ser

É impossível não se contagiar com as boas histórias que surgem durante as pesquisas de macrotendências. E o melhor é poder remontar essas histórias do jeito que a gente bem entender. 

Quer ver uma coisa? Tenho guardada esta foto do colar de couro da designer Ali Forbes há quase um ano. Ela venceu o concurso ITS#, ganhou todos os highlights da moda e foi parar na equipe de criação da Swarovski. Hoje, ao selecionar algumas imagens para  ilustrar o conceito de "onírico" lembrei do livrão da Taschen que recaptula cem anos do circo americano. O o espírito de liberdade e o encantamento do circo de décadas passadas também estão neste acessório do século 21. Não falei que é impossível não se contagiar?!

storybook floral

Hoje à tarde, durante uma reunião com a equipe de estilo de uma nova marca carioca, me questionaram: "mas será que alguém ainda curte as estampas liberty"? A padronagem floral em questão teve seu momento renaissance há cerca de umas três estações e, pelo que as passarelas e bureaus de estilo indicam, ficará poraí por um bom tempo. As genuinas Liberty Prints, agora Liberty Art Fabrics, vêm se reinventando a cada temporada e apresentam novidades com a inserção de outros elementos no design original. Desta vez, a coleção de estampas é assinada por premiados ilustradores de livros infantis, como Lauren Child, autora do hit Charlie and Lola, e Sally Haysom, que assina os desenhos abaixo, parte do Storybook Collection Summer 2011. É difícil acreditar que ninguém mais queira saber das tais florzinhas, nénão?!

efêmero ou definitivo

"I've got nothing particular to say, I don't have any message to give anyone", disse numa certa ocasião Anish Kapoor. O artista inspira atitude grandiosa, graciosa e surpreendente. De alguma forma, mesmo sem mensagem, diante de suas obras há a certeza de que o importante mesmo é a capacidade que cada um tem de emocionar.  Isso é o que acontece com os primeiros trabalhos da jovem designer dinamarquesa Trine Elmkvist. Ela tricota, simplesmente. E desperta, de modo efêmero ou definitivo.

adoravel rusticidade

Depois da retrospectiva no Vitra Museum, os Irmãos Campana causaram um disse-que-disse com a inauguração da flagship da Camper em Manhattan, em fevereiro, ao cobrirem as fachadas com ratan. Os objetos mundanos, digamos comuns, ganham mesmo visibilidade nas mãos da dupla. A gente, do lado de cá, cata opções para reeditar essa adorável simplicidade. Destacamos o uso dos cobogós - sim, estes tijolos vazados têm este nome derivado das iniciais de seus criadores!! - que, aliás, também já tiveram seu momento hype com os designers.

pretty woman

Do fundo do baú, ou melhor, do HD externo, lotado e pronto para ser substituído, apareceu esta imagem de Julia Roberts, em Pretty Woman. Sorry pela resolução, mas o que importa aqui é a lembrança da imagem de elegância despojada que a atriz _ com ajuda do figurino _ construiu nesta cena. Ao lado, um dos looks de Yohji Yamamoto no desfile de verão 2010. A mesma elegância desmontada que vimos lá, vemos aqui e vimos uma vez mais em um dos mais celebrados desfiles do último Fashion Rio...troque preto por branco. No more comments.

iabadabadu!!!

Há cerca de um ano a Nike saiu na frente com o lançamento da mini-coleção de tênis inspirada no Flinstones, de Hanna Barbera. Pronto. Ganhava visibilidade a macrotendência que elege a vibe dos anos de 1960 como norte para o comportamento de consumo no início da segunda década do século XXI . O cartoom que foi ao ar na TV americana em 1960 exaltava os prazeres da vida, o entretenimento e o lazer. O sonho sessentinha é agora revisitado por estilistas, arquitetos e designers que, entre a herança pop, os traços hipongas e estética lisérgica,  reeditam produtos do cotidiano com estética da era das cavernas. Veja o armário de metal da dupla holandesa  Mander Liefting e Josef Blersch, na foto à direita. Já tem gente falando em tecno-ancestralidade. Voilá!

divina decadência

É uma honra poder postar uma das muitas cenas em still do ilustrador Malcolm Bird. Neste trabalho mostrado aqui, ele desenha o quarto de sua musa inspiradora Barbara Hulanicki, em Holland Park, Londres, lá pelos idos de 1970 e poucos. À direita imagem do editorial publicado na Vogue italiana, em fevereiro deste ano. As fotos de Emma Sommerton estreladas por Sasha Pivovarova são uma pequena amostra das infinitas influências firmadas por Biba e sua trupe boêmia.

vive la fête

Que a década de 70 chegou chegando em releituras incríveis todo mundo já sabe. O que pouca gente notou é que há muita coisa entre o estilão boêmio e a modernidade cool que imperaram no período. O livro 70's Style & Design, publicado pela Thames and Hudson, traz uma boa coletânea de referências imperdíveis para qualquer processo inspiracional. Estão lá imagens da arquitetura, moda, beleza, capas de discos e livros e um monte de objetos que fazem qualquer um cair de amores pelo espírito festivo que tomou conta daqueles anos. A coleção de inverno da japonesa Tsumori Chisato embarca no clima e, junto dos sapatos de Thea Cadabra que ilustram a capa do livro, revisitam o glam e provocam um escapismo digno de se dar !viva!

o negócio é grafitar

Os traços do grafitti, os grafismos da urban art e as linhas cruas de expressões artísticas ancestrais renovam o repertório geométrico e figurativo das marcas neste verão do hemisfério Norte. Sejam em ilustrações pop que cobrem os acessórios da Marc by Marc Jacobs, sejam nos colares-lenço super hypados da Roarke New York, a linguagem agressiva torna as peças hit de looks jovens lá pelos lados do East Hampton, por exemplo. Aliás, tendencinha que emplaca fácil na onda étnica anunciada pro nosso verão.

pra fazer barulho

A dinamarquesa Anne Marie Skjoldager Jensen, recém formada na escola de moda de Copenhagem, tem um incrível trabalho de estamparia que merece toda a atenção. Os desenhos simples formam geometrias impressionantes, como esta estampada no vestido à direita. Pois é esta batucada da gringa que leva a gente para um passeio inspiracional pelas alegorias das escolas de samba brasileiras. Ao vivo, as peças monumentais são puro deleite para quem gosta de brincar com registros gráficos. Aí, sim, eles fazem barulho.

uma dessas chaves do inconsciente coletivo

É sempre divertido descobrir o objeto ou idéia da vez. Já reparou que no meio de tantas possibilidades,  designers, artistas, pensadores, em função do senso comum e de um montão de outras variantes, acabam elegendo um mesmo elemento? De repente, aquilo que até então era invisível, surge aplicado em um monte de outras situações, objetos, suportes. Olha só o que aconteceu com as chaves. De objeto perdido, pingente de colar ou mesmo um velho penduricalho, a chave torna-se o novo paetê no Moschino Cheap and Chic. Já a equipe da supercool Acne, estampou a calça inteira com fechaduras. Dá no mesmo. Ou quase.

coisas que sempre estiveram ali

O desfile ovacionado da Neon levou para a beira da piscina a clássica iconografia náutica. Bom, já faz  tempo que a gente vem anunciando a modinha que resgata os temas marítmos para roupas e acessórios. A SPFW neste domingo viu o óbvio desfilado com propriedade e, aí, ganhou até jeitão de original-conceitual. As coisas que sempre estiveram ali, sob nossos olhos, também podem, afinal, surpreender. Olha lá o trabalho da japonesa Yu Jie, representada pela Saatchi Gallery. Nesta obra, o náutico também sempre esteve ali.

tá amarrado

Em tempos de love-me-tender, substituir corações e palavras como love e amour por outras simbologias mais espertinhas pode fazer toda a diferença. A gente anda garimpando coisinhas mundo afora e, ao lançar mão de licenças poéticas e trocadilhos infames (sim, aqui vale tudo!), encontramos a onda do "tá amarrado". Anéis do coreano Ha:Sang;Beg ou o vestido da Maria Bonita Extra são exemplos deluxe de como o arame farpado pode enroscar, proteger, amarrar seu querido amor. Além do mais, um vem cravejado de rubis e o outro vem modelado em dobraduras bacanérrimas. Não dá pra não ficar apaixonada.

horizonte africano

Eu adoro o trabalho da holandesa Viviane Sassen e hoje, em pleno reboliço criado pela abertura da Copa do Mundo na África do Sul, torna-se bem apropriado lembrar  da sua obra. A fotógrafa passou a infância no Quênia. Depois de formada em artes visuais na Holanda, recorreu à memória visual apreendida quando criança para estabelecer uma linguagem forte, com estética que mescla geometria e organicidade. Tudo  aplicado em imagens que, digamos, flertam com a moda. Sim, ela assina campanhas de grandes grifes, mas é sua liberdade criativa que atiça o olhar e inspira novos modismos. À esquerda, uma foto da série Traveller. Ao lado, capa antiga da Tank com o horizonte africano trazendo boas referências.

gypsy's call

As coleções de resort internacional já estão on line e lá estão belas prévias do que nos espera quando a temperatura subir mundo a fora. Roupas caretinhas, sensação de 'back to the oldies 70's', framboesas misturados a caramelos, richilieu e um monte de outras fofurices. Mas o que chama mesmo a atenção são as assimetrias de bainhas que surgem em bicos molengas de saias e batas. É o espírito gypsy reloaded, baby. Get ready.

À esquerda, foto-poster de ciganas espanholas de 1917. 

Na sequência, Phillip Lim na bela Kim Noorda.

look pinguim

Os livros infantis ilustrados por Charley Harper são inspiradores e colecionaveis. Da série alfabeto, selecionei "P is for Penguin" para o This2That de hoje. Além de fofo, o desenho faz par perfeito com um dos looks apresentados por Marc By Marc Jacobs ontem, em Nova York, durante o lançamento da Resort collection da marca. Camisa smoking...anotaí.

memória visual

A editora Memória Visual lança hoje no Rio dois títulos que estreiam a coleção "Moda de Bolso". Um deles, Costurando para Fora - a emancipação da mulher através da lingerie -, de Janaína Medeiros, faz um panorama histórico do underwear e ainda superatualiza o que vem acontecendo no planeta das tendências de consumo desde que a revolução feminina nos anos de 1970 tornou a intimidade pública. Nos anos 80, soutiens, camisolinhas e anáguas, de fato, foram para as ruas e nunca mais conseguiram ficar reclusas. Inesquecíveis as imagens produzidas por Alaia, Mugler, Gaultier e um monte de outros designers compactuados com a transgressão que colocaram soutiens à mostra e, 20 anos mais tarde, ensinaram uma geração inteira a apostar em corselets, rendas, transparências. O ótimo texto faz a gente lembrar disso tudo - ou apresenta dados e curiosidades para quem não conhece essa história. Quanto? R$27.

À esquerda, a volúpia feminina de John Galliano para Dior alta costura no ano passado.

 Abaixo, Issey Myiake, 1980.

quando o artesanato encontra o design

Nada contra o folclore, o artesanato e as práticas da cultura popular. Além de cumprirem um papel no seu lugar de origem, enchem o povo de identidade, certo? Acho que isso ninguém discute. Porém, é cada vez mais comum encontrarmos ali um ponto de partida para inspiração contemporânea de artistas e designers. E aí a coisa toda é muito mais legal. Veja o caso assumido por Bianca Barbato,. Ela atravessa costumes e tradições populares para criar novos-velhos objetos cotidianos. No meio de um monte de utilitários para casa, os highlights vão para suas luminárias Cabaça. 

E pensar que a trepadeira típica do Norte e Nordeste do país vem sendo usada como cuia de chimarrão ou base para souvenir, entre outras coisas. 

 O novo showrrom da designer está localizado na Rua Camiranga, 72, Jardins, São Paulo.

como voltar a gostar de borboletas e outras coisas

Vou começar este post confessando uma das minhas manias. Sempre que alguma coisa, ou uma idéia, ou um serviço viram moda, daquele tipo massificada mesmo, me dá uma irritação tremenda. Minha primeira reação é rejeitar, apesar de, em muitos casos, eu até nutrir certo afeto por tal coisa, ou idéia ou serviço. Logo em seguida, me vejo obssecada por transformar aquilo que se tornou ordinário em, mais uma vez, interessante. Afinal, como eu disse, não é difícil me ver afeiçoada por tal ou tal coisa, idéia ou serviço. 

Pois bem, foi assim com as borboletas. Adoro o inseto, sua cor, forma, ciclo de vida e todas as metáforas cafonas que isso envolve. Mas, a overdose de borboletas que aparecem em toooodos os lugares encheu minha paciência. Mal conseguia imaginar uma simples estampa com as asas do bicho. Quer saber como tudo mudou? Visite a exposição da alemã Rebecca Horn, no CCBB - Rio de Janeiro. A mostra chamada Rebelião em Silêncio reúne um bom número de trabalhos realizados pela artista em 35 anos. Lá está a borboleta, entre um monte de obras inacreditavelmente delicadas e poderosamente agressivas. Aqui à direita, lenço de seda da Hoss.

A exposição fica em cartaz até 18 de julho.

fotocópia

Já que não tem mesmo jeito de fugir da estamparia de flores que vem tomando conta das ruas, vitrines e closets de todo mundo - leia meninos e meninas! -, resta cavar alternativas interessantes para este tema. As fotocópias florais, espelhadas, tratadas graficamente e coloridas de maneira esquisitinha, estão no top 5 das minhas preferências. O copo de leite que aparece na regata à direita é da MiuMiu desse verão.

qual é a cor do alto astral?

As fachadas ultracoloridas das casas no bairro muçulmano Boo Kap, na Cidade do Cabo, África do Sul, são uma ode à espontaneidade, ao alto astral e à vitalidade. Todas juntas, de qualquer gama, mas tem que ter tom forte e vibrante. E já que este é o assunto, então não dá pra deixar de lado a tendencinha das pedras coloridas que andam enfeitando o visual das chiques poraí. Amestista, citrino, turmalina e um monte de outras gemas voltam a ganhar destaque nas jóias do dia-a-dia e garantem luminosidade em qualquer ocasião.

registros visuais

Um incrível microuniverso visual das grandes cidades é o This2That neste feriado de quinta-feira. Em Montevideo, no Uruguai, registros gráficos viraram uma coleção de identidade inspiradora compilada no livro Grafica Popular de Montevideo, por Guido Indij. Na Louis Vuitton, é a coleção de bolsas que transpira a identidade gráfica das metrópoles. Esta foto sem autor foi publicada na revista de bordo da Air France de fevereiro passado.Registros que não dependem de modismo e cruzam a linha do tempo.

o que restou são flores

Depois da temporada de lançamentos de verão 2011, resta uma certeza para a consumidora. Goste ou não, você, minha cara, ficará florida na próxima estação. Apesar do blábláblá de limpeza visual dde muitos editores, a moda estampada com jardins, buquês, florzinhas ou florões ocupou a maioria das passarelas, decorou quase todos os stands da feira de negócios e provavelmente vai invadir ruas de todas as cidades. Em outras pátrias, em outros desfiles, de outras temporadas, as flores também foram entregues de bandeja e iniciam um processo de sedução com a moda setentinha e despojada.

Já que todo mundo tá cansado de ver as fotos do Fashion Rio, este This2That é ilustrado pela coleção do Kenzo (cujo DNA já é florido!) e o chapéu da Maiko Takeda.

amanhãs despreocupados

O lindo livro de fotografias de Mattew Gladstone com registros da Br101, no trecho Rio-Santos, é passaporte para o verão 2011 da marca carioca Espaço Fashion, apresentado ontem no penúltimo dia do Fashion Rio. O This2That é suave, orgânico e carregado de memórias de outros tempos com dias de "mar calmo, horizonte limpo e amanhãs despreocupados", como diz o release da grife.