Vou começar este post confessando uma das minhas manias. Sempre que alguma coisa, ou uma idéia, ou um serviço viram moda, daquele tipo massificada mesmo, me dá uma irritação tremenda. Minha primeira reação é rejeitar, apesar de, em muitos casos, eu até nutrir certo afeto por tal coisa, ou idéia ou serviço. Logo em seguida, me vejo obssecada por transformar aquilo que se tornou ordinário em, mais uma vez, interessante. Afinal, como eu disse, não é difícil me ver afeiçoada por tal ou tal coisa, idéia ou serviço.
Pois bem, foi assim com as borboletas. Adoro o inseto, sua cor, forma, ciclo de vida e todas as metáforas cafonas que isso envolve. Mas, a overdose de borboletas que aparecem em toooodos os lugares encheu minha paciência. Mal conseguia imaginar uma simples estampa com as asas do bicho. Quer saber como tudo mudou? Visite a exposição da alemã Rebecca Horn, no CCBB - Rio de Janeiro. A mostra chamada Rebelião em Silêncio reúne um bom número de trabalhos realizados pela artista em 35 anos. Lá está a borboleta, entre um monte de obras inacreditavelmente delicadas e poderosamente agressivas. Aqui à direita, lenço de seda da Hoss.
A exposição fica em cartaz até 18 de julho.
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