As coleções da francesa Isabel Marant, como esta desfilada anteontem em Paris, e o trabalho do artista Mattew Cusick dialogam no campo escasso das inspirações e propósitos. A estilista assumiu o easy going parisiense e mapeou um mercado de consumo liderado pelo desejo por praticidade, sensualidade e despojamento. Ela reedita peças de uma estação para outra, mantém-se fiel a determinados tecidos, reinventa cores como o rosa e o caramelo e acerta na dose de ornamentos quando decide fazer sua cliente ousar. Já Cusick, com colagens e desenhos meticulosos, cria um hot spot no circuito das artes com o trabalho de mapas reciclados que ganham uma nova função ao serem manipulados como matéria prima para a construção de retratos sofisticados. Em ambos, está na rua, ou nas ruas, a inspiração central para a poética de formas tão sutis.
domingo, 3 de outubro de 2010
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