Letrinhas P, M ou G designam tamanhos, sim. Mas a questão do tamanho na indústria de confecções é um pouco maior do que aquilo que vem exposto na vitrine ou na etiqueta. A revista do NYT publicou hoje uma reportagem que trata do assunto e dá continuidade à discussão sobre o descaso que o setor tem para com um segmento de consumidores que vestem roupas "plus-size". Atenção: este consumidor existe, forma uma massa crescente e está disposto a investir em produtos e serviços de moda. Não sou eu quem afirma. Pesquisas internacionais já avisaram para quem quisesse ouvir que reside ali uma bela fatia de mercado a ser explorada. Grandes redes já se deram conta disso, experimentaram focar no 'tamanho especial' e rapidamente viram as linhas crescerem e ganharem independência como marca. Exemplos? Mango, H&M, JCrew. Aqui no Brasil a Leader Magazine experimenta ótimos resultados com o segmento. À esquerda, imagem publicada na V Magazine no início do ano - e citada na matéria de Ginia Bellafante no jornal americano - chamando a atenção para modelos tamanhos especiais. À direita, foto do lookbook da rede Forever 21 que, há um ano, lançou a marca Faith21 de olho nas jovens que procuram roupas e acessórios que caibam no corpo e no bolso.
A matéria do NYT pode ser acessada aqui: http://www.nytimes.com/2010/08/01/magazine/01plussize-t.html?pagewanted=1&_r=1&th&emc=th
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